Sabe-se que os recursos do setor de manutenção de uma empresa, tanto em termos financeiros, mão-de-obra e tempo, são limitados. Portanto, faz-se necessário definir prioridades e focar esforços, a fim de aumentar a confiabilidade dos ativos de maneira eficiente.
Nesse sentido, a criticidade é o atributo que expressa a importância de uma máquina ou equipamento dentro de um processo, ou seja, o quanto um equipamento é indispensável dentro do contexto operacional de um sistema. Com base na criticidade de ativos, é possível definir um nível de priorização de ações da manutenção, buscando garantir que o sistema produtivo funcione o mais próximo possível de sua capacidade nominal.
É claro que sempre há uma ideia geral, principalmente entre colaboradores com mais tempo de empresa, de quais são as máquinas ou equipamentos mais críticos. Porém, profissionais de diferentes setores, com diferentes visões e de diferentes negócios, podem discordar sobre quais seriam eles.
Logo, essa “intuição” geralmente não é suficiente para garantir uma tomada de decisão assertiva, visto que a definição de criticidade é complexa e pode envolver diversas variáveis.
Para ajudar nessa tarefa, existem métodos mais estruturados, como o método ABC.Esse método pode ser aplicado a qualquer ramo de atividade tais como indústrias, hospitais, supermercados, centros comerciais entre outros, com poucas adaptações.
Dessa forma, as máquinas serão classificadas da seguinte maneira:
A: Equipamentos altamente críticos;
B: Equipamentos moderadamente críticos;
C: Equipamentos de baixa criticidade.
Além do ABC, existem outros métodos de avaliação da criticidade de máquinas, como a matriz GUT, o RCM e o FMEA.
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